Miráis a alta imagem que aproxima
Buscai teu sonho que ilumina
Outros sonhos como os teus.
Num dia cinza às miragens
Não olhais aquelas paisagens
Que o magro Homem é Deus.

Sorri à altura do teu ego
A rir do poder do ego meu
Um caminho distinto desapego
E transformo um clarão em doce breu.
Ah! Teu corpo se derrama
E parece que me chama, vem roubar sossego meu.

Voar e sofrer voando
Há vôos que se dá amando
Sem perder um grão de dor
Dor que se perde no horizonte
Que quando dói é um amante
Da vida, do ócio, do ardor.

Adeus! Que ja vou, ócio meu...

Nenhum comentário:

Postar um comentário