Lá no bordel onde trabalho, sou a preferida.
Não faço exigências, não cobro carinho, nem tento subir na vida.
Não falo, não beijo, não peço nem um gole,
Só quero um cigarro na despedida.
Não quero mudar, mas não digo que sou feliz
Já tive sonhos, já fui menina
Virei mulher e agora uso roupas encardidas
Foi como Deus quis, me tornei meretriz
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João.
Me olho no espelho e me sinto forjado;
Pior: me sinto vendido,
Vendido a baixo preço.
A mediocridade dos passos
Revela a minha fraqueza de alma.
Molestado.
Molestado pela teimosia de sobreviver
Com o gosto do feijão gelado no paladar,
Engolindo sem sede o café que me amarga,
Matando em brasa o cigarro que me mata por dentro.
Rumo pra casa;
No mesmo trem lotado de todo dia.
Com as mesmas pessoas de todo dia,
Que me olham como se me conhecessem,
Mas não me cumprimentam porque não me conhecem.
Desci antes do me destino.
Eu não queria nada demais, apenas um mergulho no mar
Eu queria a liberdade, mesmo que tardia
Me despi e corri em direção a ele,
Quem dera meu coração tivesse resistido.
Pior: me sinto vendido,
Vendido a baixo preço.
A mediocridade dos passos
Revela a minha fraqueza de alma.
Molestado.
Molestado pela teimosia de sobreviver
Com o gosto do feijão gelado no paladar,
Engolindo sem sede o café que me amarga,
Matando em brasa o cigarro que me mata por dentro.
Rumo pra casa;
No mesmo trem lotado de todo dia.
Com as mesmas pessoas de todo dia,
Que me olham como se me conhecessem,
Mas não me cumprimentam porque não me conhecem.
Desci antes do me destino.
Eu não queria nada demais, apenas um mergulho no mar
Eu queria a liberdade, mesmo que tardia
Me despi e corri em direção a ele,
Quem dera meu coração tivesse resistido.
o vento lânguido que bagunça teus cabelos
é o mesmo que beija tua face
sob ordem do meu desejo
e o teu olhar de pura expressão
faz casamento perfeito com o transparente das águas
tão semelhante ao que se vê em teus olhos
a ponta de um sorriso que surge
sem deformar a serenidade que já se apresenta
mostra a suavidade de que precisa um poeta
ao escrever pra ti um poema
é o mesmo que beija tua face
sob ordem do meu desejo
e o teu olhar de pura expressão
faz casamento perfeito com o transparente das águas
tão semelhante ao que se vê em teus olhos
a ponta de um sorriso que surge
sem deformar a serenidade que já se apresenta
mostra a suavidade de que precisa um poeta
ao escrever pra ti um poema
relento
assistindo ao tempo passar
como uma brisa leve
molho os pés n'água
vendo o outono chegar
tantas árvores choram
por suas folhas ao chão
se tornam nuas
por um simples suspiro do vento
que vem correndo
varreras ruas de outono
cobertas de relento
a paisagem seca
refletindo amores inacabados
presos para sempre no silêncio
que exalta toda a sua agonia
nos uivos raivosos
das tardes de outono
tão cheias de melancolia
como uma brisa leve
molho os pés n'água
vendo o outono chegar
tantas árvores choram
por suas folhas ao chão
se tornam nuas
por um simples suspiro do vento
que vem correndo
varreras ruas de outono
cobertas de relento
a paisagem seca
refletindo amores inacabados
presos para sempre no silêncio
que exalta toda a sua agonia
nos uivos raivosos
das tardes de outono
tão cheias de melancolia
RECIFE NAGÔ
O sol d'aurora raiou
Na terra do capibaribe
Do frevo e do maracatu
De baque-virado
De todo encarnado
De todo azul
Nasceu da pedra salina
Luanda estrela divina
Recife batendo tambor
Desaguando pela aurora
Recife senhora de toda magia
Que o mar derramou
Dona Santa feiticeira
Rainha guerreira
Cantiga negreira
Recife nagô
essa musica não sai da minha cabeça =)
RECIFE NAGÔ - J. MICHILES
Na terra do capibaribe
Do frevo e do maracatu
De baque-virado
De todo encarnado
De todo azul
Nasceu da pedra salina
Luanda estrela divina
Recife batendo tambor
Desaguando pela aurora
Recife senhora de toda magia
Que o mar derramou
Dona Santa feiticeira
Rainha guerreira
Cantiga negreira
Recife nagô
essa musica não sai da minha cabeça =)
RECIFE NAGÔ - J. MICHILES
São todos vazios
é; aquele sou eu
retratado em um quadro
que não mostra nada além de mim
e quem lhe fala
também sou eu
sem face
sem corpo
sem voz
sem olhar
apenas com a palavra que te toca
ou que me toca até ferir a alma;
pois obscura sois alma
de tão profundo que te escondestes
tornando a vida medíocre
sem vida;
fostes sugada pela ignorância
pobre de tu, alma!
por seres tão fraca e vulnerável
à vontade que te aprisiona
retratado em um quadro
que não mostra nada além de mim
e quem lhe fala
também sou eu
sem face
sem corpo
sem voz
sem olhar
apenas com a palavra que te toca
ou que me toca até ferir a alma;
pois obscura sois alma
de tão profundo que te escondestes
tornando a vida medíocre
sem vida;
fostes sugada pela ignorância
pobre de tu, alma!
por seres tão fraca e vulnerável
à vontade que te aprisiona
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