Nunca em seus dia correra atrasado
No avesso da mente era justo e vendia
Esbanjava alegria sem parecer cansado
Sabia que a vida era ausente ao que sentia
Espalhou-se entre matos sem rumo
Esperou-se a dor passar
A enfermidade por conta do fumo
Não levava cristão à rezar
Momentos perfeitos sonhava em ter
E tinha-os, mas tanto era o choro
Do mundo estranho e sem perceber
Voavam encontros no fundo ao coro
Andava sem fôlego, num lugar por aí
Perdia o controle no meio verde
Tangia a dor e o fazia cair
Num buraco de flores, vazio de sede
Havia sido esquecido, por vícios
De se esquecer e partir
De outros e pequenos indícios
Do ato de ver dormir.
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