São flores sim, que desbotam.
São calores por danos,
São ventos e enganos
Que me batem e me transportam.
Tanto me custa gostar do mar
ou do enterro;
Não importa meu desejo por azul,
ou preto.
Vejo o além das pessoas
São flores, talvez, o que vejo.
E as flores e os amores
Não dependem do cortejo.
O resto é outro ramo,
É outro arranjo invisível.
Do resto não reclamo,
Compreendo o impossível.
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