Teria voado sozinho seu corpo azul
Depois de edifícios a girar, a gritar
Se o pe´ não voltasse atrás de si
E por si so´ não fosse cair
A falta do conteúdo natural
Impediu-o de voar sem volta
A vida da luta por ser melhor
Fazia voar longe daqui.
Um abismo raso que fede a ignorância
Um preto clarão do corpo azul a surgir
Por conjunção de dois amantes
Por união de ambos os no´s
Voa com ar, voa com folha
Adentro dele o corpo azul
Voa com sossego, voa com montanhas
Por fora dele o mundo estranho.
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