Dissolve aquele olhar sob meu peito fechado
Fumaça-me feito dor que encobre
Sou vago trem que corre parado
Ando devagar como um infeliz nobre.
Minha imune alma branca
Não suporta os olhos fechar
Meu corpo me leva e canta
Ao som de quem irá viajar.
É só parar um útil pensamento
Logo outro se atreve a surgir
A imagem que em seu movimento
Vejo você sorrir.
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