Diógenes e seus poemas III

Amargo sinto teu gosto afortunado
Sugiro cachaça assim, pois
Meu santo está acabado
Rio, caio a gargalhar
E falso compareço por ti, depois
Aqui sempre empresto minha voz
Ao corpo torto rodado
Ao louco sempre acordado
Que dorme sobre mim.
Engano meus ouvidos
Num desumano sopro em arrepios
Vejo minha própria cara no rio
dos imbecis atrofiados
Amargo vivo em algum lugar
E não culpo os pássaros da manhã,
Culpo minha infame lucidez
De escrever palavras, termos, caminhos
Todos coerentes.

3 comentários:

  1. que lindo ravi.

    muito bom...
    letras que refletem e puxam sentimentos.

    Bjos.

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  2. Poema Muito 10 Gostei MSM Flw

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  3. naõ encontrei o que eu queria ver mas também comlo posso encontrar um poema de qualidade sendo que eu nem entrei no site de poemas...
    quero achar uma coisa legal para me divertis e encontrar cultura mas já que nesse site não encontrei sou um poeta desconheci e garto que consigo fazer um site que tenha pelo menos um poema que preste . não quero ser passada para traz pois quando entrei no google achai que iria encontrar algo que preste pq site bom tem poema em todo canto aqui tem que ficar procurando pois saiba que eu não sou bobo e sei que posso encontrar coisas melhores na internet...já sites melhores!!!!!!!

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