Relato de um carnaval sóbrio (parte I)

Dois dias de carnaval, sempre assim: Olinda e Recife Antigo. Dois dias de carnaval, sempre assim: aproveitando o máximo todos os movimentos iluminados dos grandes e belos estandartes, bonecos enormes, poderosos instrumentos e um mar no fundo da paisagem, do alto de Olinda. Dois dias de carnaval e sempre assim: umas 12 mulheres entre primas e amigas de primas.

Não há dúvidas que o carnaval do lugar onde vivo é feito para todos os gostos e não há como negar que isso muitas vezes se torna um problema, mesmo que pequeno, para a satisfação de alguns. Mas aí o prazer de estar sentindo a vida como carnaval vem mais forte e a alegria é forte, faz delirar. Parece canção de frevo, mas é verdade. E mais dois dias estão por vir, para dar adeus às longas férias...

"Neste mundo quem não faz o passo/ Não tem amor/ Não tem prazer na vida/ Viver triste assim/ Pra que viver?/ Pra quê, querida?/ Vamos, morena, cantar e dançar/ Um frevo gostoso e ardente/ que bole com a alma da gente/ E para você não sair do compasso/ Segure, meu bem, no meu braço/ E vá repetindo o que eu faço"

- Capiba -

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