Testemunhei as horas vagas do amor
E o penhor dessa igualdade plena
Do equilíbrio de um sonhador
Que dorme à espera de um poema
Estrapolei os possíveis limites do tédio
Numa densa claridade fria
Não há cura nem remédio
Não há doce harmonia
Vivenciei a vida curta
De um homem só e doente
Já fui chamado de puta
Já virei amante ausente
Esta madrugada eu durmo calado
Sob rosas e espinhos
Desespero de apaixonado
Que cospe seu próprio caminho.
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