Do caderno de lembranças

E aquela sensação de anestesia boa aparece de novo. Eu que achava impossível a sua volta. A dele, do coração. tão fraco e leve como neve, mas forte e rígido a sustentar batidas mais longas e duradouras. De volta, apenas o coração suporta risonhos olhares que pedem um beijo e vários outros. Apenas o coração, assim como uma formiga, é capaz de levar o dobro de seu peso. Peso este repleto de tentações e movimentos bruscos. Somente o coração para ter ouvidos tão grandes, tato tão evoluído. Ao coração basta-me dizer: bem-vindo de volta.

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