Loney, dear

Ela simplesmente não me chamou pra dançar. Ao tirar suas sandálias incomodantes e questionar minha capacidade de dançarino, me levou a um lugar aberto, sereno, repleto de ar. Enquanto um som tocava fora de mim, dentro nada se ouvia senão o bater silencioso de meus pulsos. Só havia sonhado assim uma vez. Mas aquele momento foi diferente. Foi acidental, natural, espontâneo. Sensações que nenhuma substância traz me vieram e posso dizer certo de mim: a mente é sem dúvida droga de si mesma.

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