Mesmo quando brinco e páro de respirar
Para fingir de morto e comprovar
Meus punhos gritam
Não estou morto, penso ainda
Tampouco espero que a vinda
Do ausente ar cause dor
Mesmo quando tento morto
Ser torto e avermelhar
Não páro de respirar
E brinco cego e caio vivo
Torno a ouvir algo que puxa
Mas até quando serei morto ficcional?
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