Um Antônio

Seguindo sua estrada de olhos famintos
Um viajante vivia como devia viver
Olhos fartos e distintos
Um baiano viajante subia o alvorecer.

De súbita ordem gentil
Trazia pro barro o asfalto
Corria do mar pro anil
Celebrava a manhã, cantava pro alto!

São lembranças nunca vistas.
Uma maleta cheia de cordéis,
Uma casa movimentada e restrita,
Uma fábrica de imaginação, sonhos fiéis.

A arte visual agora o persegue,
Ela assistirá sua vida empolgante
Movida por ela própria, e entregue
À emoções que se perdem errantes.

Assim é registrado
Que o homem vai embora
Mais nos é revelado
Que ele deixou marcas outrora.

2 comentários:

  1. nossa!! e eu olhei e disse raví? e eu ví o blog e disse é raví!!

    hauahuaha

    nossa adorei os poemas..devia escrever um livro sabia?
    saudades de tuh!

    ;*

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  2. ravi, cotonete! ^^"
    não sabia que participavas de um blog.. muito bom!
    vou colocar nos links. :D
    os ensaios vão começar depois do dia 5... depois te informo melhor. ;)
    =*

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