Dei-me luz que é poesia
Dei-me água pura restaurada
Que o mundo apagou meu clarão do dia
Que sua minha face trancada
Dei-me aurora em transe
Que o furto fugiu de novo
Dei-me amor e depois ame
Que o mundo falece no morro
Que me dê fulgás esperança
Uma mata velha e virgem
Dei-me anjos ou lembrança
Dei-me conta por fim
Que não há ninguém
Pra fazer tanto por mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário