Acredite, feliz cá estou
Num imenso lótus dourado,
Mesmo que sonhado,
O vento me levou.
Barbantes, caixas, nenhuma saída
Ovelhas brancas, coloridas
Escondem-me uma inexistente tristeza
E eu crio mminha própria tristeza
Andaimes, ferro, coragem
Aneís, jóias, verdade
E eu crio minha própria tristeza
Homens, mulheres, flores
Um mar de flores
Há um terceiro olho que sangra
Mas, acredite, feliz cá estou.
Por favor!
ResponderExcluirAjuda a que se faça Justiça a Flávia. Se és um ser com sentimentos, ajuda!
Eu jamais invadirei teu blogue, garanto! Mas ajuda.
Repara bem: eu, tu, seja quem for, tem nosso pai, nossa mãe, nosso irmão ou irmã, ao longo de 10 anos em coma, que vida será a nossa?
Se não tivermos a solidariedade de alguém com sentimentos, que será de nós?
TEMPO SEM VENTO
Ah, maldito! Tempo,
Que me vais matando,
Com o tempo.
A mim, que não me vendi.
Se fosses como o vento,
Que vai passando,
Mas vendo,
Mostrava-te o que já vi.
Mas tu não queres ver,
Eu sei!
Contudo, vais ferindo
E remoendo,
Como quem sabe morder,
Mas ainda não acabei
Nem de ti estou fugindo,
Atrás dos que vão correndo.
Se é isso que tu queres,
Ir matando,
Escondendo e abafando,
Não fazendo como o vento:
Poder fazer e não veres
Aqueles que vais levando,
Mas a mim? Nem com o tempo!
David Santos