No momento em que se deita
Não esquece tudo o que viveu
Volta como uma estaca em seu coração
O amor de Elisabetha
Da morte do amor daqueles anos
Nasceu uma sobrevida,
E com ela continuaram os vícios,
O desespero, o olhar.
Muitos tempos vivendo como não se vive nem o pior ser
Carregando manias e loucuras,
Despertando a repugnância e indignando-se com a pena
Estava preso.
Preso pela alma. Dava pra sentir.
No momento em que se veste, sorri,
A sobrevida se renova
Vive das energias da pequena paixão
De uma pequena.
O coração bate como vivo, os olhos brilham como vivos
E a alma finge como alma.
A voz engana, a alegria engana
Mas o odor denuncia
O cheiro de amor impregnado no rancor exala,
Não muito,
Apenas o suficiente para lembrar-lhe e mostrar-me.
No momento em que se deita,
Não esquece tudo o que viveu
Volta como uma estaca no coração
O amor de Elisabetha.
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