Ele podia ver seu defunto parado
Mas estava vivo como a sua alma
Um instante passou observado
E ouviu o coração com muita calma
Batia forte na tampa do caixão
Corria suplicando por explicação
De ver os próprios olhos fechados
Talvez fosse pouco, permaneceu parado.
Iria morrer a algum tempo
E o que ele via era sonho
Acordava e percebia a vida morta
Que morria a cada sofrimento.
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