Não sei onde moro

Distancio as más impressões de um sonho
E converto em lixo desesperanças
A durar na lembrança
Apenas o motivo de viver
Rio como uma criança
Mas me abro sem medo adulto ser
Ando, esperneio, choro
Branco a cada esquina que vou
Trovejo uma chuva que parou
E logo não sei onde moro.

3 comentários:

  1. Às vezes é bom nos livrar de lembranças e sentimentos que insistem em nos perseguir e nada de útil adicionam a nossa vida.
    E somos mesmo essa dicotomia criança/adulto é ela que nos permite não viver constantemente na dura realidade, nem no completo "mundo da lua", ambas nos levariam à loucura...

    Palavras belas e recheadas de reflexão.

    Bjos, Ravi!

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  2. não existem mais adultos, nem crianças, só lembranças.

    abraço.

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