Vultos atropelados pedem lugar
Na mesa dos desconhecidos lamentos humanos
Do sangue frio, da gargalhada
Seca na garganta
Fantasmas atropelados estacionam no ar
Prendem à gélida respiração alguns anos
Da face aterrorizada
Na hora da janta
Fantamas são diariamente atropelados no acostamento
De uma estrada não vista e vasta
Vivem do último sentimento
Da penúltima nota de suor.
amige?
ResponderExcluir