“A paz, para Schopenhauer” – Alberto da Cunha Melo

 

A paz:

uma forma de desaparecer,

ou de estar

longe do poder;

um modo

cômodo de não ser,

de um ser esquecido

que não faz falta,

um ser-se esquecido

que não assalta

vaidades, ao amanhecer;

uma

falta

de

vontade

de

ser.

(do livro O cão de olhos amarelos & outros poemas inéditos , ed. A Girafa)

Um comentário:

  1. Gosto muito quando vejo Alberto em blogs, ele era amigo da família, olindense aqui do lado.
    Suas poesias são profundas. Beeeijo, mago!

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